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Prefeitura de Marabá requisita Hospital Santa Terezinha para reforçar atendimento materno-infantil

A decisão tem validade inicial de sete dias, podendo ser prorrogada conforme a necessidade. A requisição inclui 20 leitos obstétricos, centro cirúrgico, enfermarias pós-parto e uma equipe médica especializada, composta por obstetras, pediatras, anestesistas e enfermeiros

A Prefeitura de Marabá determinou a requisição administrativa do Hospital Santa Terezinha para ampliar o atendimento a gestantes e recém-nascidos. A medida foi publicada no Decreto Municipal nº 490, assinado pelo prefeito Toni Cunha (PL), e ocorre devido ao aumento da demanda por leitos obstétricos na rede pública de saúde. A decisão tem validade inicial de sete dias, podendo ser prorrogada conforme a necessidade.

A requisição inclui 20 leitos obstétricos, centro cirúrgico, enfermarias pós-parto e uma equipe médica especializada, composta por obstetras, pediatras, anestesistas e enfermeiros. O objetivo é garantir assistência imediata a pacientes em situação de emergência, evitando riscos à saúde materno-infantil. A escolha do hospital se deu por sua estrutura física e capacidade técnica para atender a demanda.

No dia 7 de fevereiro, 115 mulheres aguardavam atendimento emergencial no município, sendo 20 em estado puerperal. A insuficiência de leitos na rede pública levou a administração municipal a adotar a requisição como solução temporária para desafogar o sistema e evitar desassistência. Durante o período, o hospital deverá manter serviços essenciais, como exames laboratoriais e ultrassonografia.

A prefeitura assegura que a unidade seguirá os protocolos de humanização do parto, permitindo a presença de acompanhantes e reduzindo intervenções desnecessárias. Além disso, o hospital deverá atender às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e da Vigilância Sanitária Municipal. A fiscalização será contínua para garantir a qualidade do serviço prestado.

A requisição administrativa permite o uso temporário de bens e serviços privados pelo poder público em situações emergenciais, com previsão de indenização posterior ao hospital por eventuais prejuízos materiais. A medida será avaliada ao longo dos próximos dias para definir a necessidade de prorrogação ou encerramento da requisição. (Portal Acontece)

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